quinta-feira, 16 de junho de 2011

De início, as lágrimas lavavam-me incessantemente o rosto e apenas, em derradeiros minutos raros, felicitavam-me.

O amor não é se envolver com a pessoa perfeita, aquela dos nossos sonhos. Não existem príncipes encantados nem princesas. Encare outra pessoa da forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos. Amar é, precisamente, não ter medo. É acreditar que se possui uma força imensa. E que, por isso, vão por cima dos gelos, nas asas de um anjo, em mãos de fadas.

Cresci acreditando no amor, mas um dia eu veria, com novos olhos, nesses momentos curtinhos ao seu lado, a influência fenomenal que o amor tem! A revelação dessa tremenda força sobrenatural tem mudado profundamente a minha vida. Torna-se tão difícil não confundir o amor com uma paixão dos primeiros momentos, que pode desaparecer. Confesso que cheguei a ver o amor como um grande erro divino. Por que não poderia ter Deus criado todas às belezas deste mundo deixando de fora a dor? “Por que”, perguntamos quase instintamente ao enfrentar o amor.

De fato somo dignos de ser amados?

Mas muitos e muitas vezes sua razão de ser foi interpretada de maneira incorreta.

Não ser amado é uma simples desventura.

Quando o coração amarga e as entranhas se comovem, de teus olhos escorrem um fio de água salgada, suave, amigável, que mata a sede dos sonhos e faz ouvir as flores da colina. Pois nas tuas veias corre o sangue do amor. Passeia por um jardim durante a primavera ou observe a neve cair sobre uma paisagem montanhosa, e, por um instante, você terá a impressão de que uma flor foge no horizonte...

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